29.6.08

Wall-E é uma linda história de amor.


---

opções eu tenho. o problema é que eu sempre quero justamente o que eu não posso ter.

23.6.08

O amor é ficção científica.

18.6.08

Continuando na vibe do post anterior, hoje eu vi uma pornografia bem artística.

Quem apresentou - e possivelmente quem assitiu ao espetáculo junto comigo - não há de concordar comigo e provavelmente se idignará de eu tê-lo chamado de pornografia. De fato não era. A expressão era meramente ilustrativa. Tratava-se de dois dançarinos interpretando uma dança moderna. Chamava-se "Roma". Iniciava-se com uma encenação de uma lua de mel ao som da Marcha Nupcial. Ela estava vestida com um lençol branco, com um pano tapando os olhos. Ele estava completamente nu. Ao longo do espetáculo, ela se despiu, insinuou uma masturbação e representou uma árvore seca enquanto estava nua. Ela era excelente, o parceiro dela, nem tanto. Foi bonito e artístico.

Mas foi bizarro.

16.6.08

"A pornografia que temos hoje parece não ter nenhum valor artístico, parece criada para estimular as pessoas a qualquer outra coisa que não sexo. Uma das melhores coisas da arte, da arte genuína, é que quando vemos uma imagem ou descrição de algo que se relacione com um sentimento que temos e não conseguimos expressar, ela nos faz sentir menos sozinhos. E o que a pornografia de hoje faz é o exato oposto. Faz com que você se sinta envergonhado, mais sozinho do que nunca. Vemos ou lemos pornografia sozinhos, como se o nosso prazer fosse algo para se envergonhar, algo deplorável. E isso é uma tremenda pena se pensarmos que se trata de uma atividade humana tão prazerosa. Praticamente todos os diferentes gêneros de ficção que temos hoje são baseados nessas áreas improváveis da atividade humana, como caubóis, detetives e monstros. Enquanto aquilo que mais temos em comum, que é algum tipo de prazer sexual, só pode ser abordado nesse gênero grosseiro, tolo e por baixo do pano pelo qual todos se sentem culpados e envergonhados."

-Alan Moore, retirada dessa entrevista maravilhosa.



---

Toda vez que eu penso em alguma coisa, vem um escritor bem melhor que eu e diz essas exatas mesmas coisas de maneiras como eu nunca conseguiria. Dá até medo.

11.6.08

- Essa foto é muito silenciosa. É quase triste.

"É só uma torneira."



---

Post nº 400. Quanta bobagem já foi escrita aqui...

9.6.08

Viciada em amores não correspondidos, desespera-se pensando em algo que possa ser realizado.

7.6.08

Me conte alguma coisa.

Contar o quê? Os filmes que vi pela metade por ter dormido no meio? Os livros que li incompletamente por ter cansado das narrativas? As vistas que vi e que me enjoaram? As músicas que não quis ouvir por falta de vontade? As fotos que não tirei por achar que não valessem a pena? As comidas que comi sem sentir-lhes o gosto? As sensações de que não senti no vento da cidade? As festas que perdi por não querer sociabilizar? Os trabalhos que não fiz por preguiça? As roupas novas que não comprei por achar todas feias? Os sonhos que poderia ter tido e não tive por falta de motivação? Os amores que não realizei por achar todos imperfeitos demais?

Contar-lhe-ei, algo, então.
Esta cidade me deixa por demais blasé.

6.6.08

Deborah Happ em

A Saga da Máquina Digital


Minha máquina antiga é uma bosta. Era. Porque minha irmã o levou para Israel e - heh - o perdeu. O que não tem o menor problema, porque ele era muito ruim, mesmo. Então, quando meu avô foi visitá-la, pedi pra que ele trouxesse uma máquina nova pra mim. Então ele trouxe uma Canon muito legal. As isntruções do manual estavam em hebraico, igual o arquivo inútil que veio no pen-drive (pelas figuras, deu pra ver que estava contando a história da Canon e coisas assim). Pelo menos eu tenho um pen-drive agora. Infelizmente, ele veio sem o CD de instalação.

Como todo mundo que tem uma Canon sabe (eu não sabia), ele PRECISA do CD de instalação. Droga. E não dava pra simplesmente trocar, já que não dá pra ir e voltar de Israel todo dia. Meu jatinho tá sem combustível. Então eu pensei em fazer uma viagem de 2 horinhas pra São Paulo e ir na autorizada da Canon pra arrumar isso. Mas como São Paulo também é longe - e eu, enrolada - acabei não indo. Um amigo meu me emprestou o CD que veio com a câmera dele. Não funcionou. Procurei o arquivo na internet. Não achei. Peguei uma vez no emule, deu errado. Procurei de novo e baixou por uma semana (200Mb). Finalmente funcionou. Mais ou menos.

Abriram todos os arquivos, menos aquele que estabelece a conexão efetiva entre câmera-PC. Uma droga. Quis morrer. Tentei de tudo e pensei que meu esforço tinha sido perdido. De novo.

E então, eu abri o "meu computador" toda triste, pensando que o mundo estava perdido, quando me deparo com um ícone de uma máquina fotográfica e, clicando nela, todas as minhas fotos!!

Mundo louco, viu...
É engraçado que quando eu sento pra fazer as coisas, parece que, de repente, tem bem menos coisas pra fazer do que eu pensava. Vai ver é que eu sou ansiosa demais.


Hoje eu comprei um filme colorido, 36 posese, iso 100 por R$11,50. Era mais caro, não era? Adoro tecnologia. Torna as coisas obsoletas mais baratas.