28.11.06

Então ontem eu me aventurei a ir sozinha pro cinema e como fazer isso por si só já é muito triste, eu resolvi não ver Jogos Mortais. Então, motivada por horários, eu fui ver Happy Feet. Bom, a minha concepção é assim: não quer se decepcionar, vá ver um desenho animado. Então lá fui eu.

Agora pense num filme fofo. Pensou? Não é Happy Feet. Os pingüins bebês por si só já valem a pena ver o filme.

Bom, pra quem não leu a resenha na Veja ou no Omelete, Happy Feet conta a história de Mano, um pingüim imperador que não sabe cantar, só sapateia. Isso não seria tão ruim se eles não fizessem isso pra atrair o sexo oposto. Então é aquela coisa linda de filme água com açúcar: o pobre pinguinzinho é discrimando porque ele é diferente. Mas não é só isso: a oferta de peixes no pólo sul está cada vez menor e as autoridades conservadoras atribuem a mazela ao fato de que Mano está quebrando as tradiçoes (¬¬). Então, o pingüim valente resolve descobrir porque os peixes estão acabando. É, eu não vou contar o fim do filme.

A animação digital é PERFEITA, parece que os animais polares foram filmados. A trilha sonora é muito boa. Pra quem pensou que a Britany Murfey (é assim que escreve o nome dela?) não poderia cantar, se enganou feio. Como sempre, os personagens secundários é que dão a maior graça ao filme, mas o Mano também é muito carismático (provavelmente porque ele sapateia e é tããão bonitiiiinho).

Claro que eu sai do cinema com uma vontade louca de sapatear.

25.11.06

Hoje foi a comemoração da reinauguração da rua 13 de Maio, no centro de Campinas (onde eu fui alugar meu lindo - e barato - vestido de formatura). Não me perguntem por a 13 de Maio foi reinaugurada em 25 de Novembro.

24.11.06

Acabou, miguxos!

Agora só falta eu pegar meu canudo pra ter me formado.

22.11.06

Meus amigos não compartilham dos mesmos gostos que eu, pensam diferente de mim, não concordamos em quase nada. Mas vão fazer falta. Sei que provavelmente não vou mantê-los por muito tempo, como aconteceu com outros amigos de longa data, e vão fazer MUITA falta.

Não odeio o autoritarismo da escola tanto quanto outros, mas odeio muitas outras coisas dela. Mas vai fazer falta. Todo mundo me diz que vou ser feliz fora dela, mas vou sentir sua falta.

Odeio a classe - essa sim - quase todos que participam dela. Não tenho nenhum dos meus colegas no orkut ou no msn. Nunca visitei suas casas ou conheci seus pais. E isso nunca fez falta. Mas tenho certeza que eles farão falta.

Quero a experiência, quero amigos que tenham mais a ver comigo, quero aprender só coisas que gosto. Mas ao mesmo tempo dá um desespero de deixar tudo pra trás. Mas ao mesmo tempo dá um alívio de deixar tudo pra trás.

É o fim de uma era. É sim.

11.11.06

A areia da ampulheta escorria. E ela tentava fingir que não se importava, para si mesma. Ao mesmo tempo, fingia se importar para as outras pessoas. Só para parecer normal. Na verdade era tudo um estado de torpor profundo. Uma daquelas coisas que parecem não estar acontecendo, mas que vão, eventualmente, por força do destino.

A ansiedade, todavia, a corroía por dentro e fazia-na explodir por fora, refletindo no péssimo estado de seus cabelos, sua pele, suas unhas... Tudo estava ruim. Mas precisava manter-se calma. Era o pilar de toda uma família. Sentia uma pressão absurda. Mas tudo não passava de torpor...



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Queria que me deixassem criar.

Sabe o texto aí de baixo, que eu gostei tanto? Deram-me 13 de 30. A corretora é uma burra, mesmo.