11.10.06

O menino bonito do outro lado da estação de metrô pegou o seu e se foi.
Não que ela fosse falar com ele, ou que se conhecessem, ou qualquer outra coisa. Afinal, haviam dois trilhos entre eles. Mas olhá-lo era confortante. Como música na rua ou em qualquer lugar, ou cheiro de pão ou biscoitos assando. Por menor que fosse, aquele instante em sua presença fez com que o mundo parecesse um lugar melhor de novo.

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