30.9.06

É muito difícil me agradar em termos de cultura. Principalmente livros. Filmes e música, teatro também, às vezes engulo qualquer coisa, mas livro, principalmente porque sou meio preguiçosa e canso de ler coisas que se repetem ou que não prendem muito a atenção realmente são difíceis. Não me levem a mal, eu gosto de ler - adoro! Mas foram bem poucos os livros que li e fiquei triste por acabar de ler porque eu não teria mais aqueles êxtase que eles proporcianavam. Dá pra contar nos dedos de uma mão, acho. (Acho que estou lendo os livros errados. Se alguém quiser sugerir alguma coisa, por favor!)

Mas o que eu tenho lido esses dias me chocou. Tudo bem que não é exatamente um livro, é uma história em quadrinhos, mas tem capa dura e tudo. Faz tempo que estou namorando o volume, na verdade, mas seu preço tem tornado as coisas bastante difíceis entre nós. Então não é que meu irmão aparece em com uma edição novinha comprada num brechó?

Estou falando do Sandman, do Neil Gaiman. Ele é britânico, lógico, como a maioria dos meus escritores favoritos. O personagem Sandaman é o senhor dos sonhos, que sopra um pózinho nos olhos da pessoas para elas sonharem. Os contos (o livro que meu irmão comprou é uma compilação das edições publicadas no primeiro ano, então acho que são doze histórias - uma para cada mês) tratam do mundo dos sonhos, misturando fantasia, elementos do gótico (como eu vejo o próprio Sandman), coisas de outras histórias em quadrinhos da DC (o que li tinha o Constantine e alguns membros da Liga da Justiça, mas quando eu pensei que fossem destruir a história, esses superheróis chatos foram embora) e, lógico, muito onirismo.

Sem falar na arte final, lógico, que são um espetáculo à parte. As capas são lindas, com montagem fotográficas e outros recursos visuais e os desenhos sempre têm algo a mais que apenas a história em si, como bordas e fundos. Perfeito, realmente perfeito.

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