23.1.06

Para todo lugar que eu vou, levo um caderninho rosa minúsculo da WITCh (aquela revista pra menininhas). Nele escrevo de tudo, quando não tenho nada melhor pra fazer, ou anoto coisas. Coisas que eu gostaria de escrever aqui, mais tarde. Coisa, entretanto, que nunca escrevo aqui, por achá-las babacas depois, ou por achar pequeno, ou por achar meio inútil (das três, principalmente a primeira e a última).
Estou me descobrindo, ao passar do tempo, alguém que gosta de juntar frases bonitas para descrever as coisas, e não tem bom senso o suficiente para criar algo, onde o objeto descrito pode estar, de alguma forma sobrenatural, interligada ao resto do mundo. Isso me entristece. Mas não entristece mais do que as situações entediantes onde eu normalmente estou quando escrevo.

Fiquei fora de casa por muito tempo. Acostumei-me a ficar sozinha. Quero continuar dormindo num quarto só meu. Chego em casa e tem visitas. Amanhã, chegam mais dois. Não tenho tempo de arrumar minhas coisas, encontrar outras, pôr a cabeça no lugar.

Ah! Bom...
***

"I love the way you love
But I hate the way I´m suppost to love you back"
-Silverchair, Miss you love


Essa música tem se tornado uma constante em minha vida. Acho que vou parar de me preocupar com ela. Ninguém se preocupa mais.
Às vezes vale a pena esperar muito tempo por algo. Mesmo que não tenha chegado ainda, continuo muito feliz. Nunca estive tão satisfeita comigo mesma.

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